domingo, 28 de agosto de 2011


 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O Globo: Líderes defendem legalização de bingo e polícia militar articula greve no início do governo Dilma

BRASÍLIA - Líderes da base do governo sugeriram nesta quarta-feira, durante reunião do Conselho Político, no Palácio do Planalto, a legalização dos bingos como forma de o futuro governo obter recursos extras para o pagamento de reajuste do salário mínimo ou para gastos com a saúde.

Para melhorar o caixa do governo, Paulinho da Força sugeriu a aprovação de projeto de lei, parado na Câmara, que legaliza os bingos. O deputado há muito tempo é ligado ao setor, mas o governo é contra.

- Tem um projeto na Câmara que é a questão dos bingos. O governo fala tanto de dinheiro. O bingo dá R$ 7 bilhões de imposto por ano para o governo. Isso é só o início. Tem todo um sistema de controle. Hoje basicamente é possível controlar centavo por centavo das máquinas. E a gente vê a resistência de parte do governo de aprovar os bingos. É uma fonte de arrecadação que tem ai. Isso é possível fazer. A grande maioria na Casa é favorável à aprovação dos bingos.

O líder do PR, Sandro Mabel, concordou com a sugestão do colega. No entanto, ele tem uma destinação para esses R$ 7 bilhões: a saúde. Defensor de um reajuste maior para o salário mínimo, Mabel também é favorável a uma "dosagem", sob o risco de os mais pobres ficarem mais exigentes.

- Sou a favor que suba o salário mínimo, mas acho que tem de existir sempre uma dosagem. Porque senão nós vamos tirando a capacidade de poupança e vamos criando mais economia e não vamos tendo infraestrutura para o pessoal, que vai ficando mais exigente. E quanto mais exigente fica, quer mais coisa - disse.

- Nós podíamos dar um presente para a saúde, importante. É essa questão do bingo. Bingo é uma coisa que existe, não é tributado, é clandestino. Quem ganha com o bingo são aqueles que dão proteção ao funcionamento clandestino, que não é o caso de ninguém aqui. Tem de pegar essa receita, colocá-la inteirinha , foi feita uma emenda nesta terça-feira pelos líderes, até assinaram, destinada à saúde - sugeriu.
Padilha minimiza defesa de bingos por base aliada

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou a defesa da legalização dos bingos, feitas por líderes da base governista. Para o ministro, o projeto em questão não tem consenso nem mesmo entre os próprios parlamentares que dão apoio ao governo.

- Esse é um tema a ser debatido. Não tem consenso nem com os partidos da base. Mas é um tema a ser debatido. O fato de não ter consenso não significa que não temos de debatê-lo. Alguns partidos defendem a regulamentação dos bingos como fonte de recursos para a saúde ou outras áreas prioritárias do governo - afirmou.

Padilha também minimizou a criação de um bloco, formado pelo PMDB, PP, PR, PTB e PSC, com 202 deputados na próxima legislatura, para garantir a presidência da Câmara para o PMDB.

- (O blocão) não foi discutido na reunião. Eu nem sei se o blocão existe. Para mim não ficou claro se existe ou vai existir e qual sua formação. Nós fizemos uma avaliação, no conjunto dos partidos da coalizão, de que o fato de estarmos unidos neste momento, coesos, tanto na Câmara quanto no Senado, produziu, além de uma grande vitória nas eleições, também nas duas semanas de retorno do Congresso - afirmou.

- Nós achamos que todos os partidos têm de continuar unidos, não só no encerramento destes dois meses, mas, sobretudo, na eleição das mesas da Câmara e do Senado. Todos os partidos. Essa coalizão não é de um partido ou de dois. Não é um partido, ou dois, que decidem sozinhos. São todos os partidos.
Segundo líder do PDT, PM de todo o Brasil articula greve geral

Na mesma reunião, cujo áudio vazou para a sala de imprensa, situada no térreo, sem que os líderes se dessem conta, o líder do PDT, Paulinho da Força, revelou que policiais militares de todo o Brasil estão articulando uma greve geral no início do governo da presidente Dilma Rousseff como forma de pressioná-la a lhes garantir um piso de R$ 3.200 para a categoria. O áudio ficou disponível por cerca de 50 minutos. Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou para participar da reunião, o som foi cortado - não se sabe se ele tinha conhecimento ou não de que o encontro estava sendo transmitido para os repórteres.

A reunião, até onde foi possível ouvir, discutia assuntos pendentes no Congresso, como aprovação do Orçamento de 2011, reajuste do salário mínimo, aprovação da PEC 300 - que prevê o piso de R$ 3.200 para os policiais militares e irá provocar um aumento de R$ 40 bilhões nos gastos do Executivo- e pré-sal. Os líderes partidários se revezavam em suas observações. Paulinho da Força, que defende um aumento para o mínimo superior aos R$ 540 admitidos até agora pelo governo, afirmou que as centrais sindicais vão continuar pressionando para elevar esse teto.

- Essa discussão do salário mínimo não é nova. E sempre eles vêm com a mesma conversa: vai quebrar as prefeituras - declarou, contestando argumentos do Palácio do Planalto que um aumento maior implicaria em problemas financeiros para os pequenos municípios.

- Vamos chegar num acordo. Paulo Bernardo (ministro do Planejamento) está jogando de beque, mas já viu que vai ter de dar um pouco mais. Amanhã vai ter reunião das centrais e essa discussão tem de continuar. Não pode ser tão pouquinho assim, não - defendeu.

Ele também afirmou que é favorável à aprovação da PEC 300 e demonstrou que tem atuado ao lado dos policiais militares.

- Eu acompanhei de perto a luta da Polícia de São Paulo. Aquela briga, aquela pancadaria começou comigo - lembrou, referindo-se a um confronto entre policiais civis e militares em 2008.

- A Polícia de São Paulo ganha R$ 1.400 e tem um tíquete refeição de R$ 4. Aí nós vamos dizer: deixa que o PSDB resolve para vocês? (.) Precisamos encontrar uma solução para a PEC 300. Não é simplesmente enrolar o pessoal, porque não dá mais para enrolar - declarou, para informar, em seguida:

- Eles estão organizando uma paralisação logo no início do governo Dilma. Nacional. Não vai ser pequena. E uma greve da polícia, em nível nacional, não é fácil - anunciou.

17.11.10 PEC 300 - ataques ao piso salarial dos bombeiros e policiais

17.11.10

PEC 300 - ataques ao piso salarial dos bombeiros e policiais


Nem bem terminaram as eleições e os ataques à pec 300 se proliferaram. Abertamente, o governo Lula, através, inicialmente, do Ministro do planejamento, Paulo Bernardo, declarou que 'é preciso evitar que isso seja aprovado'.- "Se queremos manter a casa em ordem, como vamos criar bilhões em despesas? A ideia é orientar a base aliada a não votar propostas para as quais não haja recursos previstos. O Congresso precisa ter cuidado para não dar sinal verde a coisas que terão graves consequências depois."

Em seguida, surge no cenário outro cão de guarda do governo, o Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, despreparado e sem um domínio sobre o assunto, vem dizer que o diálogo entre o presidente da Câmara e os policiais 'foi rompida quando setores invadiram a Câmara e inviabilizaram a sessão' fazendo referência a um tumulto acontecido durante o esforço concentrado onde, abruptamente, encerrou-se os trabalhos sem que se votasse nada. Naquele dia, havia um entendimento de se concluir a votação em segundo turno da PEC 300. Agiu como um legítimo capataz do governo.

Invariavelmente, se mobiliza o líder do governo, Cândido Vaccarezza, que protelou o quanto pode a votação da PEC 300, alterou o texto, e depois de aprovada em primeiro turno, teve o desplante de usar o piso salarial nacional como mote de campanha para angariar votos dos policiais paulistas. Agora, apregou falsos rumores ao afirmar que "os governadores eleitos é que vão pagar a conta caso o piso policial nacional seja aprovado".

Vaccarezza se acha tão incólume após se valer da eleição do Tiririca para retornar à Câmara que afirma em alto e bom tom de truculência que 'O Poder deve ter seu rito próprio, seus interesses próprios e seguir seu caminho. Eu não acho que ameaça de invasão, ou invasão, ou o medo devam determinar o caminho para a votação das matérias.'

Agora, surge o "baluarte da oposição" na Câmara, Deputado João Almeida (PSDB/BA) em entrevista à Agência Câmara de Notícias, afirmando que concorda com o líder do governo em procrastinar a votação da PEC 300, usando o velho subterfúgio de que os novos governos estaduais precisam 'participar dessa discussão com mais profundidade'.

O líder do PSDB na Câmara cai em suas próprias palavras ao afirmar que 'no final da legislatura, os deputados não votam com as suas convicções próprias, mas com viés eleitoral. Aquele [momento da votação] não era um momento próprio para discussão [...]'

Vamos relembrar as convicções próprias do deputado João Almeida em 6/7/2010, ás 21:10:57, momento que antecedeu a votação da PEC 300 em primeiro turno. Nesse dia, esse parlamentar usa o tempo disponível da liderança e faz o seguinte pronunciamento: "[...] Vamos votar a regulamentação da emenda constitucional nº 29 e tudo o mais que está proposto, inclusive a PEC 300, que pode ser na sequência dessa sessão. Vossa Excelência convoca uma sessão extraordinária exclusivamente com a PEC 300 e vamos todos votar a PEC 300. O governo, o PT e sua base não querem votar PEC 300. Querem enganar os interessados, entubando quatro medidas provisórias, que depois vão virar oito. Eles estão interessados, sim, na matéria das medidas provisórias. Estão pongando na carona da mobilização da PEC 300. Isso já está definitivamente claro e esclarecido. Qualquer outro discurso é bolodório. Pois bem senhor Presidente, PSDB vota sim".

Seria cômico se não fosse trágico. Naquela data João almeida se manisfesta a favor. Ele e o PSDB. e a PEC 300 foi aprovada. Hoje, passadas as eleições, assumiu suas verdadeiras convicções. As convicções dos oito governos eleitos do PSDB, incluindo-se São Paulo e Minas. Essa é a a autêntica hipocrisia política nacional.

Resumão: grande parte dos parlamentares querem a aprovação da PEC 300. Mas, somente a nossa mobilização em Brasília nos dias 23 e 24 fará com que a matéria seja votada e aprovada definitivamente na Câmara dos Deputados.

Fonte: Blog do Capitão Assumção

17.11.10 PEC 300 - ataques ao piso salarial dos bombeiros e policiais

17.11.10

PEC 300 - ataques ao piso salarial dos bombeiros e policiais

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MEC ameaça alunos com ação na Justiça

Rio - O vazamento de informações sobre o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) através de mensagens postadas em redes sociais na Internet levou o Ministério da Educação (MEC) a adotar uma medida extrema ontem no segundo dia de prova. O ministério ameaçou, via Twitter, processar todos os alunos que supostamente fizeram uso do miniblog para divulgar dados sobre a prova de dentro da salas onde o teste estava sendo aplicado. 

Depois do primeiro dia de confusão com a inversão do cabeçalho do cartão-resposta e falhas de impressão na prova da cor amarela, o MEC admitiu ontem que poderá aplicar novo exame dias 6 e 7 de dezembro, quando será aplicado nos presídios, mas somente para quem teve problema com questões repetidas ou ausentes.

domingo, 7 de novembro de 2010

Tudo posso naquele que me fortalece.

Ontem já era, hoje é o dia e amanhã não poderá chegar.

Amigos sejamos inteligente vamos amarmos uns aos outros como fez o nosso pai celestial, dono dos ceus e da terra,que amou a todos como a si mesmo, para que possamos viver num mundo melhor.
São palavras de um amigo e irmão que deseja um mundo melhor e de paz.